- Primeiro quero pedir perdão aqueles que visitam meu blog, por ficar novamente bastante tempo afastado desta vez 67 dias. Mais mesmo assim, não esqueçam que o blog estará na ativa logo mais e voltando com tudo.
A EVOLUÇÃO BRASILEIRA NO CINEMA.
de Marcelo Silva.
Já vou indo direto ao assunto. O cinema brasileiro era uma grande promessa logo assim que começou a despontar, mais infelizmente o Brasil não teve evolução no cinema, inclusive chegando a se tornar comum com o tempo, perdendo para a nova futura realidade de "cinema bom", o cinema Argentino (isso mesmo). E os argentinos eram bons mesmo chegando até ser indicado com mais frequência que o Brasil no Oscar, Globo de Ouro, Cannes etc. Mais isso foi durante a grande queda brasileira entre 1975 e 1986.
Realmente os piores anos do Brasil no cinema, chegando a ter um público super negativo em torno do mesmo e chegando a gerar preconceito pelo próprio povo. Sendo que astros como Schwarzenegger, Stallone, Al Pacino, De Niro, Charlie Sheen, Martin Sheen, Marlon Brandon, Van Damme eram mais chamativos por filmes que não eram considerados tão bons, mais eram os que atraiam público com exceção de alguns ótimos filmes como Platoon, Rambo II, O Grande Dragão Branco etc.
Para os mais conhecidos do cinema as alternativas eram Sergio Leone com Era uma Vez na Ámerica, Robert Zemeckis com a Trilogia De Volta Para o Futuro, Woody Allen com suas comédias e dramas como Hannah e suas Irmãs e Simplesmente Alice e Outros como Oliver Stone, Steven Spielberg, Martin Scorsese e David Lynch, que mesmo com fracassos convencia o público mais conhecido da 7ª arte com seus trabalhos surrealistas e super bem feitos.
Realmente os piores anos do Brasil no cinema, chegando a ter um público super negativo em torno do mesmo e chegando a gerar preconceito pelo próprio povo. Sendo que astros como Schwarzenegger, Stallone, Al Pacino, De Niro, Charlie Sheen, Martin Sheen, Marlon Brandon, Van Damme eram mais chamativos por filmes que não eram considerados tão bons, mais eram os que atraiam público com exceção de alguns ótimos filmes como Platoon, Rambo II, O Grande Dragão Branco etc.
Para os mais conhecidos do cinema as alternativas eram Sergio Leone com Era uma Vez na Ámerica, Robert Zemeckis com a Trilogia De Volta Para o Futuro, Woody Allen com suas comédias e dramas como Hannah e suas Irmãs e Simplesmente Alice e Outros como Oliver Stone, Steven Spielberg, Martin Scorsese e David Lynch, que mesmo com fracassos convencia o público mais conhecido da 7ª arte com seus trabalhos surrealistas e super bem feitos.
Mas, o Brasil vinha com uma nova geração de bons diretores como Walter Salles Jr., Fernando Meirelles, Cao Hamburger, Guel Arraes e Karim Ainouz que estariam se preparando já para poder mostrar serviço nos anos 90's com bons filmes, boas direções e consolidar a evolução do Brasil no cinema.
ANOS 90'S.
Começar com um grande diretor brasileiro chamado Walter Salles Jr.
Walter Salles é um bom exemplo para se mostrar o retorno do cinema brasileiro, primeiro já pelo esforço dele atrás de produção para seu primeiro trabalho denominado "A Grande Arte" de 1991 que trazia no elenco Peter Coyote já perto do fim da carreira mais ainda trabalhando bem, tinha Tchéky Karyo em grande forma trabalhando muito bem ainda no cinema e vindo de filmes como "Noite de Lua Cheia" e "O Urso" atuando sempre muito bem. Também tinha no elenco o já bastante reconhecido Raul Cortez e Amanda Pays que era uma promessa de boa atriz. Ele conseguiu alavancar uma boa produção no exterior, trouxe ao Brasil onde conseguiu um todo para o filme e então filmou, no fim o resultado foi um filme mediano mais de boa crítica sendo que já ligavam o sinal de alerta com Walter Salles insinuando que algo bom viria à acontecer com Walter Salles na direção.
Foi ai que veio a certeza com "Terra Estrangeira", uma obra extremamente bela de uma fotografia sensacional, só que sem a trilha do também grande compositor brasileiro Antônio Pinto que logo mais estaria em hollywood com suas excelentes trilhas. Mais desta vez, Walter começa a editar uma grande dupla com Daniela Thomas qual geraria outros trabalhos mesmo sendo na produção, direção ou roteiro. Em Terra Estrangeira, Walter Salles já contava com a confiança dos produtores e desta vez a crítica já estava de olho nele para caso houvesse um grande trabalho já consolida-lo como promessa/realidade do cinema brasileiro. E não foi diferente Walter Salles mostrou trabalhar muito bem e conseguiu finalmente dá status em sua carreira com Terra Estrangeira que daria algumas lembranças boas dai para frente a um diretor em despontamento.
Então em 1998, dois anos após "Terra Estrangeira" veio um grande sucesso e o melhor filme de Walter Salles e finalmente o retorno do Brasil aos status de possível futuro grande cinema. O nome do filme que alavancou o Brasil para novos "ares" no cinema tinha um titulo muito bonito "Central do Brasil" desta vez com uma parceria sensacional com Fernanda Montenegro (A última em Terra Estrangeira, teria sido com sua filha Fernanda Torres) e com o jovem Vinicius de Oliveira (Garoto de ouro, fez 2 filmes com Salles que gerou indicações ao Oscar, Cannes e Berlim) que atuaria ainda em "Linha de Passe" com Walter Salles. O filme foi indicado a dois Oscar, um de Melhor Atriz com Fernanda Montenegro que foi assaltada pelo Oscar já que era a merecedora ao contrário de Gwyneth Patrow que só merecia a indicação e também na categoria Melhor Filme Estrangeiro qual perdeu para A Vida é Bela, um belíssimo clássico de Roberto Benigni que era realmente a maior pedra no caminho de Central do Brasil. Mais caí entre nós o Oscar do ano de 1998 foi uma bela merda, pelo simples motivo de ser o Oscar que teve o maior número de "erros" nas premiações sendo somados 6 erros.
Walter Salles é um bom exemplo para se mostrar o retorno do cinema brasileiro, primeiro já pelo esforço dele atrás de produção para seu primeiro trabalho denominado "A Grande Arte" de 1991 que trazia no elenco Peter Coyote já perto do fim da carreira mais ainda trabalhando bem, tinha Tchéky Karyo em grande forma trabalhando muito bem ainda no cinema e vindo de filmes como "Noite de Lua Cheia" e "O Urso" atuando sempre muito bem. Também tinha no elenco o já bastante reconhecido Raul Cortez e Amanda Pays que era uma promessa de boa atriz. Ele conseguiu alavancar uma boa produção no exterior, trouxe ao Brasil onde conseguiu um todo para o filme e então filmou, no fim o resultado foi um filme mediano mais de boa crítica sendo que já ligavam o sinal de alerta com Walter Salles insinuando que algo bom viria à acontecer com Walter Salles na direção.
Foi ai que veio a certeza com "Terra Estrangeira", uma obra extremamente bela de uma fotografia sensacional, só que sem a trilha do também grande compositor brasileiro Antônio Pinto que logo mais estaria em hollywood com suas excelentes trilhas. Mais desta vez, Walter começa a editar uma grande dupla com Daniela Thomas qual geraria outros trabalhos mesmo sendo na produção, direção ou roteiro. Em Terra Estrangeira, Walter Salles já contava com a confiança dos produtores e desta vez a crítica já estava de olho nele para caso houvesse um grande trabalho já consolida-lo como promessa/realidade do cinema brasileiro. E não foi diferente Walter Salles mostrou trabalhar muito bem e conseguiu finalmente dá status em sua carreira com Terra Estrangeira que daria algumas lembranças boas dai para frente a um diretor em despontamento.
Então em 1998, dois anos após "Terra Estrangeira" veio um grande sucesso e o melhor filme de Walter Salles e finalmente o retorno do Brasil aos status de possível futuro grande cinema. O nome do filme que alavancou o Brasil para novos "ares" no cinema tinha um titulo muito bonito "Central do Brasil" desta vez com uma parceria sensacional com Fernanda Montenegro (A última em Terra Estrangeira, teria sido com sua filha Fernanda Torres) e com o jovem Vinicius de Oliveira (Garoto de ouro, fez 2 filmes com Salles que gerou indicações ao Oscar, Cannes e Berlim) que atuaria ainda em "Linha de Passe" com Walter Salles. O filme foi indicado a dois Oscar, um de Melhor Atriz com Fernanda Montenegro que foi assaltada pelo Oscar já que era a merecedora ao contrário de Gwyneth Patrow que só merecia a indicação e também na categoria Melhor Filme Estrangeiro qual perdeu para A Vida é Bela, um belíssimo clássico de Roberto Benigni que era realmente a maior pedra no caminho de Central do Brasil. Mais caí entre nós o Oscar do ano de 1998 foi uma bela merda, pelo simples motivo de ser o Oscar que teve o maior número de "erros" nas premiações sendo somados 6 erros.
Um ano depois em 1999, Walter Salles voltaria a trabalhar com a filha de Fernanda Montenegro, Fernanda Torres só que em um trabalho de baixo orçamento e mais curto dos outros filmes do diretor, mesmo assim um filme impactante de uma história forte e pesada que gira em torno do Ano 2000, da possível virada do milênio e dos sonhos das pessoas em torno do novo ano que viria, o nome do filme "O Primeiro Dia" que também tem no elenco pela segunda vez Matheus Nachtergaele, pela primeira vez José Dummont e com o ótimo Luiz Carlos Vasconcelos mostrando ser um grande ator, o filme é composto de grandes cenas e uma fotografia sensacional já muito bem trabalhada em "Terra Estrangeira" e "Central do Brasil". O filme não abocanhou nenhum prêmio grande, mais recebeu boas criticas no Brasil apesar de discreto até hoje.
Em 2001 viria "Abril Despedaçado" um belo filme com Rodrigo Santoro como ator principal, arrebentando com uma grande atuação de um filme totalmente poético e implícito sobre o sertão e os sonhos.
Mais sua produção do ano de 2001 seria o último degrau para confirmar Walter Salles no cenário do cinema assim indo numa sequência dos estrangeiros "Diários de Motocicleta", "Água Negra", "Paris, Te Amo" e "Cada um com seu Cinema" até voltar ao Brasil com "Linha de Passe" um belo drama, ambientado na cidade de São Paulo que conta a história de uma mulher que é mãe solteira e tem 4 filhos cada um com seus sonhos e pensamentos, cada um buscando a realidade e um destino melhor.
Mais sua produção do ano de 2001 seria o último degrau para confirmar Walter Salles no cenário do cinema assim indo numa sequência dos estrangeiros "Diários de Motocicleta", "Água Negra", "Paris, Te Amo" e "Cada um com seu Cinema" até voltar ao Brasil com "Linha de Passe" um belo drama, ambientado na cidade de São Paulo que conta a história de uma mulher que é mãe solteira e tem 4 filhos cada um com seus sonhos e pensamentos, cada um buscando a realidade e um destino melhor.
Agora em 2012, Walter Salles fará seu segundo filme Hollywoodiano depois de "Água Negra" um terror/suspense psicológico com a belíssima Jennifer Connelly atuando bem. Desta vez o filme intitulado "On the Road" (Na Estrada) homônimo do livro de Jack Kerouac que tem no elenco Kristen Stewart (Vai ter trabalho difícil em Walter...) Garrett Hedlund, Sam Riley, Kristen Dunst, Amy Adams, Alice Braga e Steve Buscemi além de Elisabeth Moss e Terrence Howard. É a grande esperança de finalmente Walter Salles ganhar o Oscar de Melhor Diretor, vamos até lá vamos esperar, que o grande re-percursor do cinema brasileiro ganhe o mérito que merece nesta premiação injusta com o Brasil.
de Marcelo Silva.
A PARTE 1, DA EVOLUÇÃO BRASILEIRA NO CINEMA com WALTER SALLES JR.
A PARTE 1, DA EVOLUÇÃO BRASILEIRA NO CINEMA com WALTER SALLES JR.
