20º Lugar
(Sin City)
Uma obra contundente do mestre Tarantino com parceria com o excelente e talentoso Robert Rodriguez. Além de trazer um elenco fora de série, trás uma fotografia jamais imaginável que nos transporta através de cores no meio do preto e branco transformando o filme de ação em algo muito próxima a uma revista em quadrinhos. Algo que talvez, jamais vejamos novamente em outro filme fora o da série Sin City.
19º Lugar
(La Grande Bellezza)
Um dos casos do cinema atual, em que o filme teve um lançamento e em bem pouco tempo já virou cultuado. Este filme trás uma beleza inovadora, ela começa pelo título e termina na fotografia extremamente limpa, que exalta a atuação do personagem principal. Além disso o enredo é um grande poema cheio de referências e críticas.
18º Lugar
(Lost in Translation)
Um filme reconhecido por muitos como o melhor trabalho de Sofia Coppola e também como uma arte triste e bonita, de uma singela simpatia. Pode-se acreditar que a mudança de ares arejou a relação entre ambos protagonistas, que transbordam química em algumas cenas. A arte neste filme, não se resulta a apenas sentimentos, fazendo o telespectador analisar as situações mais de perto para desvendar os personagens pouco a pouco.
17º Lugar
(Her)
O filme Ela, nos submete novamente a um mundo mais sádico onde vemos a tristeza de um homem e a evolução divertida da história, transformando-o em um simpático amante de um robô. A história por si só, já é linda. O que acrescenta nela, são as lindas tomadas de câmera que tira dos cenários e dos atores algo inimaginável no meio do cinema de ponta norte-americano. É um destaque que corre por fora dos destaques técnicos.
16º Lugar
(Stardust Memories)
Há pessoas que não gostam de filmes em preto e branco. Eu mesmo quando comecei a assistir filmes, não aguentava assistir um filme em preto e branco numa boa. Porém, eu comecei a ver, que alguns diretores de fotografia e o diretor do filme, trabalham muitas as vezes para transformar o belo ao moderno com modismos antigos. O resultado de Woody Allen no fim de Stardust Memories foi um filme muito contestado, mas uma coisa que não tem como se contestar é contraste do roteiro em cima da obra. Algo lindo demais para ser ignorado.
15º Lugar
(Terra Estrangeira)
Filme nacional já atrai o preconceito e a falta do apoio do brasileiro. Que combinada com a falta de comprometimento das grandes entidades do país, causam em uma falta de trabalhos de qualidade no cinema nacional. Transformando nosso cinema em um cinema capitalista. Mas em 1996, quando ainda tínhamos Walter Salles engajado com os Brasileiros, tivemos uma obra que chamou a atenção pelos seus takes de câmera que garantiram exaltação da crítica européia que é a que entende de beleza no cinema!
14º Lugar
(21 Grams)
Ás vezes o belo se torna algo que faz o telespectador sofrer, sofrer em meio a uma revoada de belíssimas cenas e grandes momentos de impacto a todo momento. Este filme tem uma fotografia muito boa e atuações poderosas, de onde se surge um filme que no papel já é algo tão original, que se torna lindo apenas de pensar.
13º Lugar
(Drunk Punch Love)
Paul Thomas Anderson estava no auge de sua carreira, quando ele surgiu com o Embriagado de Amor, transformando tudo que já tínhamos de pré conceito dos filmes deles, em uma visão inovadora de obras onde a ficção conflitava com a realidade do personagem principal. Além da fotografia e direção que dava a gigante impressão de que tudo era um sonho de Barry (personagem de Adam Sandler). A beleza das cores e dos cenários compostos diversificam a visão e atraem nós telespectadores. O resultado no fim, é um lindo filme do cinema atual.
12º Lugar
(Hable con Ella)
Almodóvar tem um dom especial para fazer filmes, onde constatam-se as cores fortes como vermelho, laranja, amarelo etc. Da mesma forma, que ele tem um dom incrível para transformar dramas pesados em enredos belíssimos, como o deste filme. Onde um enfermeiro se apaixona por uma paciente em coma. Extraordinário e muito lindo.
11º Lugar
(Night on Earth)
Jim Jarmusch é dono de obras incríveis, dentre elas temos Uma Noite Sobre a Terra. Filme de enredo fácil, bons diálogos e uma atmosfera incrível que bate de frente com a beleza noturna das grandes cidades. Há um ar meio triste envolvente na trilha sonora fantástica, além de termos atores dialogando entre si de forma calma e sadia. Filme lindo com ótimos ensinamentos.
10º Lugar
(Stranger than Paradise)
Jim Jarmusch novamente trazendo mais um filme lindo de ser ver, tanto acompanhado quanto sozinho (vai de sua preferência). Trabalhando com personagens solitários e sem rumo na vida, provando mais uma vez que Jarmusch que sua parceira com Lurie, lhe traria bons frutos. E não é a toa, que Estranhos no Paraíso é um dos filmes mais cultuados da história do cinema Cult. Mesmo sem grande alarde, ele transpõe tudo aquilo que é necessário para um filme entrar no marco de grandes filmes da história. Com enredo simples, atuações naturais e cenas maravilhosas.
9º Lugar
(The Thin Red Line)
Trata-se de um filme de guerra, que sob a ótica de Terrence Malick, passa de algo de cenas de horror e ação, a, um grande poema visual com grandes nuances de arte. Os questionamentos dos personagens no roteiro, os grandes campos verdes sendo destruídos sutilmente pela guerra, os homens de rosto sujo mostrando o lado humano durante a narrativa e a linda fotografia que transparece a visão da alma de desalmados transformam Além da Linha Vermelha, no filme de guerra mais bonito que já foi feito. (Sim, esta imagem é uma cena do filme)
8º Lugar
(Irreversible)
O sistema de cores novamente trabalhados com a atmosfera do filme. Que passa bem longe de ser algo comum se tratando de Gaspar Noé, que inovador, transformou a grande viagem em travelling de suas câmeras em distorcidos momentos de violência pesada e muita dor. O desenvolvimento do filme roda de trás para frente, o que torna-o mais interessante ainda.
7º Lugar
(Mulholland Dr.)
Sou suspeito para falar deste filme, pois ele é meu filme favorito. Porém, o que vemos aqui é um show a parte da direção de David Lynch, que em 2001, destruiu e renovou as energias do cinema, com um dos filmes mais inteligentes e controversos já feitos. A trilha sonora ainda ajuda na atmosfera misteriosa desta obra que não pode ser classificada com um gênero. Os vai e vem no tempo e a forma não linear com que ele é feito, é um aperitivo a mais para se assistir com pretensões gigantescas! (Em minha opinião, este filme, é a coisa mais linda que vi em toda minha vida)
6º Lugar
(Enter the Void)
(Sim, esta imagem está presente em uma cena do filme) Gaspar Noé novamente destruindo toda a visão do cinema, com algo original e bem trabalhado. Amplamente é o que se chega mais perto da viagem pelas drogas, com muitas luzes, viagens através do cérebro humano, da lógica de vida, pela morte e pela vida na terra e isso tudo em apenas 2 horas e 30 minutos de filme. Questões bem mais amplas dos que as trabalhadas em muitos filmes, sem criar conceitos e sem perder qualidade alguma. A visão de Gaspar Noé e este filme é a prova de que o cinema atravessou a barreira física humana e tocou na arte pura. (Daqui para frente são pessoas brincando de "Deus".)
5º Lugar
(Elephant)
Gus Van Sant me ensinou, que não é preciso ação para se fazer um filme sobre uma atrocidade armada. Os fatos acontecidos foram claramente enaltecidos por um silêncio aterrorizante, que perturba que assiste o filme, causando um incomodo atingindo as pessoas de uma forma com que não aja um julgamento contra o acontecido. O ritmo é transformado em quase tempo real, sem quase nenhuma ação, sem quase nenhum diálogo, mas com muita informação sobre a tela, dando tempo a reflexão sobre tal acontecido. Se este espaço é aberto para o telespectador, o filme deve ser respeitado.
4º Lugar
(Lavoura Arcaica)
Mas do que um filme, uma obra de arte, com a melhor adaptação de um livro já feita em toda a história do cinema. A loucura, o incesto, a vida, a poesia dos diálogos, os ensinamentos, o crescimento do personagem dentro da história, começando como apenas um homem cheio de pecados no meio de uma família conservadora, que estabelece pontos de loucura, criados e curados por suas próprias vontades. Se entregando ao mundo, em uma época de lavoura, sendo a ovelha negra da família no final. Confuso? Sim! Mas, mais do que isso, uma obra de arte do cinema Brasileiro e mundial. Algo que jamais veremos novamente. Poderoso e lindo.
3º Lugar
(Bom Yeoreum Gaeul Gyeoul Geurigo Bom)
Minimalista obra prima do cinema asiático. Primavera, Verão, Outono, Inverno... E Primavera é um dos filmes que mais abrem questões sobre a vida humana e sobre o que é fútil aos olhos humanos e sábio aos olhos de quem já viveu. O roteiro conta com questionamentos gigantescos sobre tudo isso, fazendo com que a evolução humana do personagem principal seja carregada de dúvidas e questionamentos. Até o próprio homem aprender consigo mesmo e se livrar de tudo aquilo que o torna corrupto em sua vida. Lindo demais!
2º Lugar
(The Tree of Life)
Um dos filmes mais odiados no cinema contemporâneo e também um dos mais lindos já proporcionados por um estadunidense. Novamente é Terrence Malick que aparece como diretor da obra. Nos proporcionando imagens raras e lindas sobre o mundo. Com questões que vão além das questões humanas, trabalhadas a todo o momento com a visão de quem já morreu e de quem está vivo. O encontro da mãe com a natureza, a filosofia na narração e o perdão da relação entre o filho e o pai, transtornam tudo a um filme lindo e memorável.
1º Lugar
(Ying Xiong/Hero)
Um dos melhores filmes que já em minha vida e o mais lindo também. Tudo que tem nesse filme é parte de um grande poema visual, transbordando cores e vida. Além das memoráveis cenas de ação, romance e drama, que são bem colocadas no roteiro de formas com que o telespectador fique a todo momento de boca aberta. Um filme que está esquecido por algumas pessoas, mas, quando tais pessoas veem jamais esquecem.
Trailer de todos os filmes: (Todos os links redirecionados ao YouTube)
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Em breve mais atualizações no blog! Até a próxima...