"Boa viagem"
No início dos anos 2000 a música se encontrava numa evolução popular, entrando cada vez mais em cena na televisão. Após anos de império do Rock, uma continuidade no Grunge e o nascimento da cena Hip/Hop e Rap no fim dos anos 90, começava os anos 2000 com o Rap como uma realidade e a entrada de Boy bands, bandas de skate/rock e as menininhas do Pop.
Ano 2000 do Pop ao Rock.
No início dos anos 2000, imperavam as Spice Girls como o hit 2 Become 1.
Por sinal, do outro lado da moeda tínhamos a cultura underground começando a ganhar espaço em novas vertentes, se anos atrás eram os negros que gritavam liberdade de expressão, agora era vez dos Skatista entrarem em cena e começarem a despontar interesse por um espaço na cultura popular. E o que embalava os jovens da época era um grupo em especial blink-182 com hits como All the Small Things e especialmente por causa da repercussão do videoclipe What's My Age Again?
Lembrando que era uma época em que o Punk/Rock estava se tornando popular, se livrando do rótulo anarquista, para algo mais leve que compusesse ideias nas cabeças dos jovens em letras mais livre de ideologia, entrando em um curso mais popular a gosto dos ouvintes. Uma dessas bandas tinha a fórmula certa para que tudo isso funcionasse, essa banda era The Offspring, que em 2000 tinha como principal hit Original Prankster.
Além de uma diversidade de músicos que ganhavam seu espaço e reconhecimento como Nsyn'c, Britney Spears, Jennifer Lopez e Backstreet Boys. Que faziam todas garotinhas se derreterem com hits como Quit Playing Games (With my Heart).
2001 - Uma Odisseia do Crescimento da Cultura Popular em Cena
Com o hit que embalava o final dos anos 2000, os "Justin Bieber" do início da década davam espaço a um novo século, o século 21, e além disso abriam espaço para a cultura pop em peso, que dessa vez tinha como principal personalidade Britney Spears, que estourava nas rádios com o seu hit Oops!... I Dit It Again.
Aos poucos surgia um interesse maior pela cultura teen com músicos que criavam tendência por suas letras e atitude, o que era marca especial de Christina Aguilera, que surgira com uma potente voz e grandes riffs em suas músicas, criando uma peculiaridade de versatilidade em cima da sua pessoa, que era capacitada a inventar musicas Pop com uma levada diferenciada. O exemplo disso é Fighter onde sua potente voz é explorada em cima de uma música que é quase um Rock por sua levada e acompanhamento na guitarra.
O enfraquecimento do Rock em cena já era muito evidente, tanto é que as bandas que flertavam com o Rock eram esnobadas por aquelas que era gigantes ou estavam no auge naquele momento. Uma delas tinha uma levada diferenciada que fazia com valesse a pena ter esperança ainda. A banda era Smash Mouth e o hit era All Star. Que seria o principal até o fim daquele ano.
2002 marcado com a volta do Hip-Hop em meio a cena Pop.
Os anos 90 em especial o período de 1995 até 1998 foram anos de domínio do Rap Norte-Americano, responsável por artistas como Nas, 2Pac, Notorious B.I.G, Big Pun, Big L, Fat Joe, Jay-Z, Snoop Dogg e Dr. Dre.
Em 2002, voltaríamos a ter um ano de glórias para o espaço do Hip-Hop na cena, e voltava com tudo, logo de cara tínhamos Nas com 2Pac que foi morto em 1996 com Thugz Mansion.
Em muito tempo depois tínhamos dessa vez Pharrell Williams com Snoop Dogg em um hit que ficou mundialmente famoso e que alcançou uma audiência diferenciada no Brasil. Beautiful foi o hit do verão do ano de 2002.
"Snoop, telefone"
Logo mais a frente, alguém entraria na história do Rap, não sendo apenas especial por ser um Rapper branco, mas por também em pouco tempo de carreira já ter um filme relacionado a sua pessoa com presença nas premiações da Acadêmia. Trata-se de Eminem que chegava finalmente para ficar na história com seu polêmico hit Cleanin' Out My Closet.
2003 e o surgimento do Pop Punk definitivo
Artistas femininos entravam em alta, algumas entrando já como estrelas nos seus primeiros trabalhos importantes e outras que surgiram com rótulos que não foram respeitados por elas durante os anos, como foi o caso de Avril Lavigne que era tratada como "Princesinha do Punk" com hits como Complicated e Sk8er Boi.
Em pouco tempo a tendência era essa e P!nk, era o principal nome da vez com Don't Let Me Get Me.
Até aí tudo bem, foi quando o gótico começou a ganhar um lugar especial com mais uma voz incrível, no caso seria a voz de Amy Lee da banda Evanescence em Going Under.
Um ano literalmente feminino até uma banda começar a ressurgir novamente em passos curtos mas propostas inovadoras em meio a um som poderoso, que mixava o Rock com batidas de uma mesa de DJ. Era o inovador Linkin Park entrando de vez na cena com Somewhere i Belong.
Encerrara-se o ano de 2003, com as garotas em alta e uma banda de Rock entrando em cena definitivamente. Preparos de uma época dominada por Pop e Rock que teria outro rumo no próximo ano.
2004, o último ano variável
O ano que começava com tudo tinha como uma das principais e importantes bandas do R&B e Rap dos anos 90, voltando a cena com muita força e um repertório inesquecível. Era o caso do OutKast que vinha trazendo a cultura negra em músicas como Hey Ya, Roses e The Way You Move. (como já trouxe Hey Ya e Roses em outros 2 posts, dessa vez não vai ter)
Ao decorrer do ano mais uma personalidade entraria em definição com sua carreira, por sua vez Jennifer Lopez no ano de 2000 iniciava sua carreira, em 2002 entrara em destaque, mas ficaria marcada em 2004 com seu hit Get Right.
O ótimo hit de Jennifer Lopez estava em destaque até que novamente o Rock reapareceria em cena, porém dessa vez, os elementos eram outros, era clássico, era melhor produzido, era realmente bom. Strokes era a banda da vez e o hit da vez era Reptilla, que tecnicamente é impecável!
Marcando o fim de anos em que haviam mais estilos musicais em cena, entramos em novos tempos onde teríamos um ano inteiramente marcado por negros em destaque na música, o que fazia a indústria introduzir grandes nomes que viriam a inspirar uma nova geração inteira.
2005 o ano da Black Music
O primeiro a fazer grande sucesso logo de cara era o jovem Chris Brown e seu estarrecedor hit Say Goodbye.
E no mesmo patamar que ele surgia outro jovem, desta vez era a vez de Ne-Yo entrar em cena com So Sick.
Eis que no fim daquele ano, surgiria talvez o nome de maior sucesso atualmente. Rihanna começava a provocar a sensação de que mesmo no mesmo gênero dos outros, ela tinha algo diferente, era uma personalidade que chamava a atenção por algum motivo e Umbrella foi seu primeiro passo para o sucesso.
2005 terminava de maneira esplendida para a Black Music, com um ano repleto de ótimos artistas jovens que despontavam para a fama desde cedo. O que seria totalmente diferente de 2006, mas com a mesma essência de domínio de apenas um gênero mais uma vez.
2005 terminava de maneira esplendida para a Black Music, com um ano repleto de ótimos artistas jovens que despontavam para a fama desde cedo. O que seria totalmente diferente de 2006, mas com a mesma essência de domínio de apenas um gênero mais uma vez.
2006 e o estouro da música eletrônica
Em épocas versáteis de música eletrônica, os gêneros PSY e Techno entraram em alta repentina após sucessíveis hits que entravam em destaque cada vez mais nas rádios e na televisão. Um dos que aproveitaram a crescente e se mistificou como um Deus entre os sucessos da música eletrônica foi David Guetta que com The World is Mine fazia todo mundo dançar.
E na sombra deles o maior hit daquele ano, que ficou famoso e fez com o gênero da música eletrônica ficasse de vez. Love Generation do Bob Sinclair, que estourou mundialmente e ficou marcado em todas as partes do mundo.
Sem a mesma sutilidade sonora de Love Generation, tínhamos no mesmo patamar Yves LaRock e seu maior hit até hoje Rise Up, que finalmente se tornou um clássico histórico em meio a música eletrônica. Que estourava com força há 9 anos atrás.
E por fim, o hit que ficou naquele ano, não só pelo seu teor musical extremamente comercial e sua explosão topográfica em meio a outros grandes sucessos, mas principalmente por marcar uma linha exclusiva de videoclipes cheio de garotas semi-nuas dançando. Este homem era Alex Gaudino e seu hit era Destination Calabria.
Não lembra dele? Aí está o videoclipe...
O ano da música eletrônica daria espaço para um ano melancólico para um grande gênero.
2007 e a decadência do Rock
O ano que começara com uma tragédia que era Perfect do Simple Plan, entrava para a história pelo Rock totalmente comercial, a ponto de expôr o gênero ao ridículo e da ideologia Emo e Maggot que começara a surgir a partir deste ano em diante.
30 Seconds to Mars com o aclamado Jared Leto também era responsável pela esporádica tragédia do ano para o Rock, fazendo dos Estados Unidos o principalmente responsável pela criação da tendência que iria refletir no mundo todo naquele momento. The Kill era a música que alimentava a tragédia.
E refletia no Brasil, que para parecer diferente usava as cores invés da falta dela. Sim, Restart com Recomeçar fizeram parte do ano em que o Rock virou uma piada.
O ano que era horrível para o Rock finalmente terminava com outras bandas que ajudavam a piorar a situação como Fall out Boys, The Killers e Panic! At the Disco. Além do surgimento no Brasil da Banda Fresno e do NXZero.
Do outro lado da moeda, todos se apaixonavam por uma doce cantora inglesa que era digna de todas as palmas do mundo, era ela Adele e o carro chefe do seu sucesso, a perfeccionista Chasing Pavement. (Clipe que aparece nos os 110 videoclipes de todos os tempos)
Em não muito tempo Amy Winehouse renovava as esperanças de todos aqueles que gostam de música com grandes hits, mas o que ficaria mais marcado e que fazia do ano de 2008 tão especial era Tears Dry On Their Own, que se estendia sucessivamente desde 2006.
E para fechar o ano, o reflexo de anos anteriores começava a criar apenas um hit por ano. E Edward Maya flexionava um hit que marcava o fim do ano de 2008 e chegaria até meio do ano de 2009 ainda bem em alta. Stereo Love pode ser facilmente lembrada por ser diferente.
O reflexo de 2008, não chegaria nem perto da realidade do ano de 2009.
E refletia no Brasil, que para parecer diferente usava as cores invés da falta dela. Sim, Restart com Recomeçar fizeram parte do ano em que o Rock virou uma piada.
O ano que era horrível para o Rock finalmente terminava com outras bandas que ajudavam a piorar a situação como Fall out Boys, The Killers e Panic! At the Disco. Além do surgimento no Brasil da Banda Fresno e do NXZero.
2008: UM ANO IMPROVÁVEL
O ano começava com o nascer de uma estrela para o cenário POP, que se igualara a Michael Jackson e Madonna em termos de repercussão, sendo em pouco tempo a maior figura do cenário POP atual, sim, falo de Lady Gaga que com Just Dance começava a surgir na cena fortemente.
Em não muito tempo Amy Winehouse renovava as esperanças de todos aqueles que gostam de música com grandes hits, mas o que ficaria mais marcado e que fazia do ano de 2008 tão especial era Tears Dry On Their Own, que se estendia sucessivamente desde 2006.
E para fechar o ano, o reflexo de anos anteriores começava a criar apenas um hit por ano. E Edward Maya flexionava um hit que marcava o fim do ano de 2008 e chegaria até meio do ano de 2009 ainda bem em alta. Stereo Love pode ser facilmente lembrada por ser diferente.
O reflexo de 2008, não chegaria nem perto da realidade do ano de 2009.
2009 E A RENOVAÇÃO FEMININA NO CENÁRIO DA MÚSICA POP.
Um ano de domínio das vozes femininas literalmente a caráter, com a entrada de Beyoncé no cenário da música POP de uma vez por todas e seu hit era o meloso Broken-Heart Girl.
A diferença do ano 2000 para 2009 era evidente. A mudança ficou forte no gênero e nas produções, sendo viés de grandes videoclipes com letras constantemente marcantes. E este ano consolidaria a carreira de Rihanna e seu hit Only Girl (In the World).
E mais adiante seria a vez de uma banda de Rock surgir com uma voz feminina que se tornaria aclamada entre a galera Teen da geração que começava a surgir com a imagem da banda Paramore como o espírito de tal época que ficaria marcada no ano de 2009 com Brick By Boring Brick.
No mesmo ano ainda figuraria Britney Spears, Taylor Swift, Ke$ha e o retorno de Madonna no meio do sucesso de Lady Gaga. Mas uma que começava a por sua cara no mundo era Katy Perry, que formidavelmente entrava na cena para ficar também.
2009 ficou em apenas mulheres no poderio da música, coisa que em 2010 não seria muito diferente, mas que traria novamente grandes nomes no auge.
O hit que finalizava o ano e seria parte do próximo verão, era novamente do David Guetta em um reencontro com sua melhor forma fazendo ele virar ícone em pouquíssimo tempo.
Hit que só entraria em sucessão algum tempo depois de seu lançamento. Work Hard, Play Hard do David Guetta fazia dele tudo que ele é hoje.
Mas daí em diante voltaríamos a nossa rotina POP, com Nicky Minaj e seu Super Bass.
Ainda no mesmo ano B.o.B inspirava o ódio daqueles que gostam de música e o surgimento de Jessie J, tornava o cenário mais pobre naquele ano. Price Tag é o hit.
2011, se tornava um ano totalmente fraco para a música e o reflexo disso veio em 2012.
Até que em 2013, após um ano tão sólido a ideia que começava a surgir era de que tantos artistas surgiram nos últimos anos precisando e nos mostrando trabalhos bem mais comerciais, de estranhamento por ser novidade e muitas vezes peculiar por suas execuções. Mas em 2013, todos estes artistas reapareceriam uma época nova com um domínio diferente.
E uma surpresa, Paramore flertava com o Grammy quando surgiu Ain't It Fun e eles ganharam o Grammy merecidamente. Tanto que visualmente é uma banda inversa a anos anteriores, com uma postura muito mais madura, diferente de quando eles se vendiam para a trilha sonora do filme Crepúsculo e as letras eram voltadas ao público jovem.
Um dos maiores sucessos do ano anterior era Tyler, the Creator pelas polêmicas e letras únicas. Mas o que ficaria em 2013 seria a Odd Future o introspectivo humor de todos os jovens rappers reacionários da música aparecendo muitas vezes nos Vines. Dos jovens os mais conhecidos seriam eventualmente Earl Sweatshirt e Tyler, the Creator que com WHOA divertiria o cenário do Rap.
Além disso era um ano que acabava com o auge do Rap, e principalmente de Eminem que retornava em alta forma voando baixo e negociando como nunca para estar na cena, melhor que nunca. E foi assim que vemos Eminem na trilha sonora do Call of Duty daquele ano na música Survival.
A verdade é que a cultura popular se reinventou bastante com o tempo, tivemos no início dos anos 2000 a música em uma postura diferente com vozes mais marcantes em figuras polêmicas e diferentes.
Mas com pouco tempo foi se reinventando e a garotada que ninguém gostava e nem levava a sério em 2004/2005/2006 começou com o tempo a ganhar espaço e fazer música séria.
E apesar dos repetentes gêneros durante os anos ficando em meio a um massivo ataque das músicas Pop e Eletrônica por bastante tempo, com a chegada da internet percebemos um espírito diferente de amadurecimento das ideias de venda.
Lembrando que o sucesso de anos anteriores era reflexivo e o cansaço do mesmo fez o cenário musical melhorar e se reinventar.
Como podemos ver hoje em dia a figura da bem humorada Rihanna sendo um exemplo mesmo pertencendo ao cenário popular, Beyoncé afinando o R&B e cada dia sendo mais reconhecida, as bandas que surgiram como moda anos anteriores estão acabando assim como a Banda Restart e aqueles que voltaram também remodularam-se como o blink-182 que teve a recente saída do Tom Delonge.
Mas são coisas que fica pelo gosto de cada um, com cada gênero, a cultura pop foi de rica a escassa em pouco tempo, mas anda mudando com a chegada da internet e sua nova era.
E mais adiante seria a vez de uma banda de Rock surgir com uma voz feminina que se tornaria aclamada entre a galera Teen da geração que começava a surgir com a imagem da banda Paramore como o espírito de tal época que ficaria marcada no ano de 2009 com Brick By Boring Brick.
No mesmo ano ainda figuraria Britney Spears, Taylor Swift, Ke$ha e o retorno de Madonna no meio do sucesso de Lady Gaga. Mas uma que começava a por sua cara no mundo era Katy Perry, que formidavelmente entrava na cena para ficar também.
2009 ficou em apenas mulheres no poderio da música, coisa que em 2010 não seria muito diferente, mas que traria novamente grandes nomes no auge.
2010 E AS NOVAS ESTRELAS DA MÚSICA
A começar pela mais importante revelação da música nos últimos anos, tanto sonoramente quanto com sua postura diante da fama. Adele chegou no auge em Rolling in the Deep e o ano 2010 tinha seu hit.
Até surgir Lady Gaga em parceria com Beyoncé na música Telephone em um clipe bem forte e uma música que entrava rasgando no ano de 2010, que era formidável até então.
Rihanna voltava com força em What's My Name? na parceria de Drake. Em um meio ao sucesso forte de Adele e Lady Gaga ela aparecera com seu espacinho e abraçaria seu público novamente.
Deixando cada vez mais evidente que as músicas comerciais estavam dominando o cenário da música e o gênero POP finalmente chegará ao ponto máximo.
Rihanna voltava com força em What's My Name? na parceria de Drake. Em um meio ao sucesso forte de Adele e Lady Gaga ela aparecera com seu espacinho e abraçaria seu público novamente.
Deixando cada vez mais evidente que as músicas comerciais estavam dominando o cenário da música e o gênero POP finalmente chegará ao ponto máximo.
O hit que finalizava o ano e seria parte do próximo verão, era novamente do David Guetta em um reencontro com sua melhor forma fazendo ele virar ícone em pouquíssimo tempo.
Hit que só entraria em sucessão algum tempo depois de seu lançamento. Work Hard, Play Hard do David Guetta fazia dele tudo que ele é hoje.
2011 - O ANO DECADENTE
O ano começava com um retorno que fez com os jovens voltassem a ter brilho nos olhos enquanto ao Rock. Podendo ter a certeza de que, aquele ano teria espaço para ele no cenário popular. After Midnight do blink-182 marcava o retorno.
Mas daí em diante voltaríamos a nossa rotina POP, com Nicky Minaj e seu Super Bass.
Ainda no mesmo ano B.o.B inspirava o ódio daqueles que gostam de música e o surgimento de Jessie J, tornava o cenário mais pobre naquele ano. Price Tag é o hit.
2011, se tornava um ano totalmente fraco para a música e o reflexo disso veio em 2012.
2012 - O ANO DAS MÚSICAS MELHORES TRABALHADAS
Bruno Mars tinha uma música de 2010 com videoclipe que só apareceria na mídia próximo ao fim de 2011, mas que realmente estouraria em 2012 tanto nas rádios quanto na televisão. Bruno Mars e B.o.B apareceriam com Nothin' on You para alegria de uns e infelicidades de outro no mesmo ano.
Então naquele ano, alguém gostaria de apunhalar Bruno Mars no esôfago e matar o B.o.B, este alguém era o criativo Tyler, the Creator que surgira famoso com os Vines e continuaria em alta por causa do sucesso de Yonkers.
Ainda naquele ano, o hit que ficaria marcado de uma vez por todas como hit do ano e provavelmente um dos hits da década seria Feel so Close do Calvin Harris. Mundialmente estourado e famoso.Até que em 2013, após um ano tão sólido a ideia que começava a surgir era de que tantos artistas surgiram nos últimos anos precisando e nos mostrando trabalhos bem mais comerciais, de estranhamento por ser novidade e muitas vezes peculiar por suas execuções. Mas em 2013, todos estes artistas reapareceriam uma época nova com um domínio diferente.
2013 - O INICIO DO YouTube EM ALTA.
Eis que surge uma nova era na música, onde a mídia seria codificada para a internet, usando de todo o investimento anteriormente para premiações, agora para caber no formato do YouTube adaptável onde o público da internet faria a fama.
Surgindo assim PSY com Gangnam Style destruindo o limite total de views do YouTube.
Um dos maiores sucessos do ano anterior era Tyler, the Creator pelas polêmicas e letras únicas. Mas o que ficaria em 2013 seria a Odd Future o introspectivo humor de todos os jovens rappers reacionários da música aparecendo muitas vezes nos Vines. Dos jovens os mais conhecidos seriam eventualmente Earl Sweatshirt e Tyler, the Creator que com WHOA divertiria o cenário do Rap.
Além disso era um ano que acabava com o auge do Rap, e principalmente de Eminem que retornava em alta forma voando baixo e negociando como nunca para estar na cena, melhor que nunca. E foi assim que vemos Eminem na trilha sonora do Call of Duty daquele ano na música Survival.
A verdade é que a cultura popular se reinventou bastante com o tempo, tivemos no início dos anos 2000 a música em uma postura diferente com vozes mais marcantes em figuras polêmicas e diferentes.
Mas com pouco tempo foi se reinventando e a garotada que ninguém gostava e nem levava a sério em 2004/2005/2006 começou com o tempo a ganhar espaço e fazer música séria.
E apesar dos repetentes gêneros durante os anos ficando em meio a um massivo ataque das músicas Pop e Eletrônica por bastante tempo, com a chegada da internet percebemos um espírito diferente de amadurecimento das ideias de venda.
Lembrando que o sucesso de anos anteriores era reflexivo e o cansaço do mesmo fez o cenário musical melhorar e se reinventar.
Como podemos ver hoje em dia a figura da bem humorada Rihanna sendo um exemplo mesmo pertencendo ao cenário popular, Beyoncé afinando o R&B e cada dia sendo mais reconhecida, as bandas que surgiram como moda anos anteriores estão acabando assim como a Banda Restart e aqueles que voltaram também remodularam-se como o blink-182 que teve a recente saída do Tom Delonge.
Mas são coisas que fica pelo gosto de cada um, com cada gênero, a cultura pop foi de rica a escassa em pouco tempo, mas anda mudando com a chegada da internet e sua nova era.
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