sexta-feira, 19 de junho de 2015

Indicações de Grandes Filmes

Um dos filmes mais tocantes que já vi, de uma proposta de linguagem cientifica, criando abertura para uma espiritualidade, criando um conflito entre religião e ciência, elaborando uma teoria que se é debatida ao longo do filme. 

O ponto alto: Roteiro é a alma do filme, consegue extrapolar os limites da emoção sem nem ao menos ser tão impactante.

O ponto baixo: A proposta do filme é espetacular, porém faltou mais marketing para o vender da forma com a qual ele merecia.

Nota: 7,8/10
Ano: 2014
Gênero: Drama

O que é visto na teoria do roteiro, é construído através de sentimentos em uma ficção científica, uma combinação da qual ninguém explorou tão profundamente quanto o mestre Christopher Nolan. O filme convence até quem não tem crença nenhuma em nada, sendo uma premissa de contradição entre realidade e ficção.

Ponto Alto: A produção é impecável, não se nota um efeito deslocado ou contestador também.

Ponto Baixo: O final do filme transponde à um filme comercial.

Nota: 8,5/10
Ano: 2014
Gênero: Drama/Ficção Científica/Ação



É um daqueles filmes que você só vê acontecer uma vez na vida, que marcam a carreira de um diretor. É de uma intensidade da qual, parece voar o metragem do meio para frente, sendo para muitos o verdadeiro melhor filme do ano de 2014.

Ponto alto: A desenvoltura do roteiro com emoções variadas e ritmo intenso em conjunto a excelente produção, que mesmo não sendo enorme, ainda sim é impecável.

Ponto baixo: O marketing poderia ter feito ele o melhor do ano.

Nota: 8,6/10
Ano: 2014
Gênero: Drama



É uma comédia de alta qualidade, boas atuações e muita maconha! Relativo aos anos 70 onde a cultura hippie e as drogas eram liberadas ao consumo de todos, o filme relata a juventude e as decisões de cada um deles. 

Ponto Alto: Os personagens são incríveis, todos foram escritos para ter o brilho próprio, as atuações variam de boas e medianas, mas convencem e é o ponto alto na técnica.

Ponto Baixo: Não é realmente um grande filme, com uma grande produção, rondando em torno de um único tema, o que pode fazer com que o filme não convença a todos.

Nota: 7,7/10
Ano: 1993
Gênero: Comédia



Um filme progressista nos direitos dos negros, além de ser um hino para todos aqueles do gueto, retratando com uma crua verdade tudo o que ocorre dentro dos quarterões de um bairro negro, em dias quentes, relatando a revolta com reflexões dentre os personagens.

Ponto Alto: O roteiro é uma verdadeira obra a parte neste filme, podendo apenas ser comparada com a direção e a fotografia.

Ponto Baixo: O ritmo variado pode ser um empecilho, sendo as vezes intenso e outras vezes morno. Tratando-se de um clímax variado durante o filme.

Nota: 8,0/10
Ano: 1989
Gênero: Comédia Dramática


É como Whiplash, é de uma categoria de filmes que provavelmente funcionam apenas uma vez, sendo os percursores de uma nova linha de filmes, mas sendo os mais originais criados até então. BoyHood é um filme único, onde Richard Linklater merece todos os créditos pela ideia e o sucesso da produção.

Ponto Alto: Direção e Roteiro geniais.

Ponto Baixo: O público reclamou bastante que a ideia não chega a se aprofundar, não criando conflitos o suficiente, eu acho uma ideia exagerada de quem acha isso, mas não deixa de ser um motivo para um "ponto baixo".

Nota: 8,5/10
Ano: 2014
Gênero: Drama



É extraordinário! Há uma diversidade de críticas negativas, todas porque houve expectativas demais em cima do filme. Que ganhou o Óscar de Melhor Filme, por ser exatamente a melhor produção, o que não quer dizer, que realmente seja o melhor filme, apenas é o filme mais bem produzido. Tanto é que tudo funciona no filme, de uma tomada única e muito bem feito.

Ponto Alto: As atuações estão incríveis e inesquecíveis.

Ponto Baixo: É um filme muito diferente do que se vê habitualmente, causando uma sensação de estranhamento.

Nota: 8,2/10
Ano: 2014
Gênero: Drama/Comédia



Até a próxima!

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Analisando os Filmes

Nestes últimos tempos tenho me surpreendido com o cinema, tive a oportunidade de ir do cinema tradicional norte-americano, de grandes produções até obras sérias, do europeu, de filmes clássicos e brilhantes à grandes aclamados. Pude ver tecnicamente que o cinema atualmente se tornou mais amplo para mim, o que era uma linguagem que mexia comigo, hoje, continua por ser um amor incondicional, porém diferente do que era antes.

Enfim, posso gerar um relatório de indicações que serão postados à seguir, no próximo post, arquivando este aqui como link da postagem oficial. 

Me desculpem pela falta de conteúdo, meus problemas pessoais de saúde interferiram bastante.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Meu milésimo filme

Há algum tempo atrás, eu cheguei a marca pessoal de ter assistido a 1000 filmes em toda a minha vida. Entre expectativas e diversos grandes clássicos à assistir, eu me pus a dúvida entre qual escolher. 

E as opções eram de dois diretores geniais, que se propuseram a conquistar a toda a crítica especializada e fãs de cinemas, com suas obras-primas irrefutáveis! Os meus escolhidos naquela altura eram: O Fabuloso Destino de Amélie Poulain e 8¹/².

E então os critérios da minha escolha, foram dados em base do que eu havia presenciado enquanto um ser vivo, usando como experiência minha vivência e meus gostos particulares, pude enfim, gerar o relatório perfeito na minha mente, para que eu pudesse escolher como o meu 1000º filme, o maravilhoso filme francês, O Fabuloso Destino de Amélie Poulain

Os critérios de escolha, foram os mais básicos, começando pelo fato de eu gostar do cinema francês, após boas experiências com Intocáveis (2011), O Artista (2011), Azul É a Cor Mais Quente (2013) e Irreversível (2002).

Além disso, utilizei o ano 2001, como um dos mais importantes critérios, já que este ano é um ano predestinado para mim e a minha vida, sendo que, o jogo que mais gostei em toda minha vida (Grand Theft Auto 3) é do ano 2001. O meu filme favorito (Cidade dos Sonhos) também é do ano 2001. Criando a mim, uma tendência a me interessar mais pelo filme francês.

Um dos fatores determinantes seriam as cores, por um lado, seria um filme colorido e vivo, do outro um filme em preto e branco, não diria que morto, porque a fotografia impressiona mesmo para a época. 

Mas colocando lado a lado, meu interesse seria totalmente do cinema europeu, mas o francês levará vantagem em termos de experiências, já que dos Italianos não assisti mais que 3 filmes, A Vida é Bela (1997), O Tigre e a Neve (2005) e A Grande Beleza (2013). Todos totalmente favoráveis e grandes filmes, porém, o atrativo ficara em segundo plano, quando se trata de história, e se formos avaliar bem, ambas escolhas detém o mesmo peso e importância.

Foi então que escolhi finalmente O Fabuloso Destino de Amélie Poulain, filme que já era de meu desejo há um longo tempo, antes mesmo de completar 700 filmes e perceber o quão anormal é a técnica de Martin Scorsese. Era uma experiência que ainda faltava, das outras várias que ainda me faltam com o cinema francês, mas dessa vez, eu me enchi de expectativas, porque se tratava de um filme especial para mim. 

No final das contas, amei de verdade o filme, assisti-o e admirei-o. Provei de uma força cinematográfica, que vai além do que se vê na tela, nos entretendo com os detalhes e premissas soltas falsamente nos diálogos do texto, nos dando a intenção de estarmos atentos a todo instante, determinando ou não o seguimento do filme, de acordo com nossos gostos, já que temos uma questão apenas em todo o filme, que seria: "Gostar ou não, de Amélie Poulain", um personagem que é um dos mais fofos do cinema, de atuação meiga e leve da simpática Audrey. 

E mesmo tendo assistido um outro filme (revelarei ao longo de outras postagens qual) que me atraiu mais que Amélie Poulain, mesmo assim, não o renego como minha escolha e experiência válida para minha educação artística e cinematográfica. 

Traduza estas palavras!