segunda-feira, 25 de abril de 2016

TOP 15 - As Minhas Canções de Cinema Favorita

Menções Honrosas: Across the Universe, Nada a Perder, O Céu Pode Esperar, Vamos Nessa e O Bicho de Sete Cabeças.


15ª Colocação

Em meados de 2010, quando eu ainda não sonhava nem ser alguém no cinema, ou nem ao menos amava o cinema, na época, eu gostava da trilogia do American Pie

A canção Vertigo do American Hi-Fi, fez com a trilha-sonora deste filme fosse tão marcante para mim, o que ao meu ver faz parte da fórmula do sucesso dele mesmo.

14ª Colocação


A Praia foi meu primeiro contato com o diretor Danny Boyle e foi mágico apesar de alguns momentos comprometedores como a "cena do videogame".

Mas o que fica marcado mesmo é como Porcelain do Moby se encaixa adequadamente com o clima criado durante o filme inteiro. Sendo quase um presente para a Fotografia na cena onde a música toca.


13ª Colocação

Hedwig and the Angry Inch já marcou uma época em que eu estava assistindo mais filmes, ele veio em uma sequência após Priscila - A Rainha do Deserto. 

E envolvendo homossexualidade e musica, achei este muito mais artístico que Priscila, o que me agradou muito.

Antes mesmo de conhecer o ator Neil Patrick Harris como cantor, me impressionei mais ainda como o realizador da canção Tear Me Down, a minha favorita neste filme.


12ª Colocação


Um retrato verídico dos anos 70's, onde a cultura hippie estava em alta e a cultura dentre os mais jovens era de festa, rock e muita maconha. O filme Dazed and Confused é um Linklater atualmente bem clássico, que merece a atenção daqueles com mente aberta.

A trilha-sonora tem entre as canções até Paranoid do Black Sabbath, mas a que melhor se encaixa e me lembra este filme é Sweet Emotion do Aerosmith.


11ª Colocação


O emocionante e tocando Les Miserábles do sempre ótimo Tom Hooper me deu uma boa impressão dos musicais. Mudando uma má impressão que eu carregava com um filme tocante e sensível.

A escolha de alguns sucessos contemporâneos até funcionam, mas o que fica marcado mesmo é a entrega da Anne Hathaway interpretando I Dreamed a Dream que arrepia até o mais duro crítico de cinema.

10ª Colocação


The Insider é um filme utópico para o tema que debate, sem criar um antro político que denegrisse sua imagem, o filme funciona muito bem como drama e ainda flerta com linhas de suspense que sustentam muito bem a obra.

O mais impressionante seria o fato de Sacrife, uma música de valor dramático gigante entrar num filme realista e sério. A verdade é que Pieter Bourke e Lisa Gerrard acertaram em cheio na canção, mas em um filme mais onírico certamente seria mais emocionante.

9ª Colocação


Agora essa funciona muito bem com o filme! Trainspotting é aquele filme que por conta da originalidade tomou conta do cenário cinematográfico em pouquíssimo tempo.

Iggy Pop combina muito bem com drogas pesadas e a letra de Lust For Life é quase um resumo das frustrações e desejos dos personagens do filme ideologicamente. Acerto incontestável, que eu amo quando ouço na trilha do filme.

8ª Colocação


David Lynch é na técnica meu diretor de cinema favorito, ele consegue fazer funcionar Fotografia e Roteiro de maneira invejável, em Wild at Heart, o filme funciona graças a uma leitura muito sensível do romântico clássico com o cômico no Roteiro. 

Durante a trilha sonora inteira temos grandes representações das canções do Elvis Presley na voz do Nicolas Cage, mas o que fica mesmo é Wicked Game do Chris Isaak que emergiu junto com a fama do filme.

7ª Colocação

No filme mais importante na minha educação cinematográfica, temos a trilha sonora assinada pelo diretor e roteirista do filme Mike Figgis e parceira com as composições de Sting

Dentre várias canções marcantes de Despedida em Las Vegas, temos My One and Only Love do Sting, uma canção muito bela e que não aparenta representar muito por fora, mas que acrescenta de maneira quase inescapável assim como Angel Eyes, formando os dois pilares musicais compostos na Trilha Sonora.


6ª Colocação

Blue Velvet é de um charme indescritível. E assim como todos os filmes do David Lynch, carrega em sua essência uma nebulosidade fora do costume daqueles acostumados com o cinema dos Estados Unidos.

Em um dos grandes momentos do filme toca-se Blue Velvet do Bobby Vinton, e eu transformei (assim como outros) em um das cenas mais icônicas que eu já tive o prazer de assistir.


5ª Colocação

O filme Beleza Americana não parece muita coisa quando temos acesso a sinopse, se tratando de um drama comum retratando a vida do Estadunidense. 

Porém, é muito mais que isso, é a desconstrução de um estigma criado por outros diretores, tornando-se a ascensão do até o momento brilhante Sam Mendes.

A trilha-sonora combina perfeitamente com o filme, em alguns momentos representando mais o estado do personagem do que construída na narrativa, mas há uma canção entre todas compostas que chama a atenção quando surge ela é Don't Let It Bring You Down da Annie Lennox, que tem um título que representa um pouco o comportamento do nosso protagonista.


4ª Colocação

O inglês Asif Kapadia provavelmente fez sua obra-prima quando assinou a direção do documentário Senna. E é um filme emocionante, bem editado e bem construído de um ídolo amado por todos os fãs de automobilismo.

Eu já conhecia a versão original de Bob do Otto, mas a que trás uma mixagem nova do Edu K e os vocais de Bebel Gilberto, "Bob" ficou ainda mais bela. 

Sorte dos brasileiros termos Antonio Pinto para nos representar muito bem lá fora.


3ª Colocação

A vibe de 21 Gramas do (agora) famoso Alejandro G. Inárritu é extraordinariamente triste e pesada. Neste caso seria o filme que carrega para o buraco mais fundo, refletindo no comportamento humano o pior dele (que é comum) e gerando o contraste do recebimento da graça (não necessariamente religiosa) como uma saída.

Some Devil do David Matthews não só é triste e pesada, como também, se encaixa perfeitamente no filme. Trazendo a tona os sentimentos criados durante todo o filme.


2ª Colocação


Eu não tenho palavras para descrever O Ódio do Mathieu Kassovitz. O filme é uma verdadeira aula de decupagem de um Roteiro de Cinema, cheio de planos espetaculares, uma fotografia linda.

Este filme carrega dentro dele músicas incríveis, tendo até Bob Marley em sua trilha-sonora. Mas é Nique La Police do DJ francês Cut Killer, que embala uma das melhores cenas do filme e ao meu ver um dos melhores momentos musicais de um filme não musical.


1ª Colocação

Este filme é o verdadeiro retratado de um estrela que não brilha, de um sociedade adversa aos costumes e uma constante luta contra a insignificância. 

Charlie Kaufman como sempre cerebral detém em seu roteiro elementos necessários para fazer de Sinédoque, Nova York um futuro clássico que gerara o interesse do espectador de ir mais além no seu entendimento.

Ao meu ver a música deste filme não é só a minha favorita, mas também é uma das melhores já compostas para o cinema. 

Deanna Storey está com os vocais lindos e tocante na interpretação de Little Person, que é por si só, uma delicada e belíssima canção, que se encaixa perfeitamente em qualquer filme com ar de tristeza assim como este.

Obrigado, Jon Brion.


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